Defensoria Pública participa da 3ª Conferência de Saúde Mental do Piauí

Em evento realizado na manhã desta sexta-feira (29), em Teresina, o Defensor Público titular do Núcleo de Direitos Humanos e Tutelas Coletivas da Defensoria Pública do Estado do Piauí (DPE/PI), Igo Castelo Branco de Sampaio participou da 3ª Conferência de Saúde Mental do Piauí, da Macrorregião do Meio Norte.

Intitulada “A Política de Saúde Mental como Direito: Pela defesa do cuidado em liberdade, rumo a avanços e garantia dos serviços da atenção psicossocial no SUS”, a conferência teve como eixos estruturantes de discussão o cuidado em Liberdade como Garantia de Direito à Cidadania; a gestão, financiamento, formação e participação social na garantia de serviços de saúde mental; a política de saúde mental e os princípios do SUS: Universalidade, Integralidade e Equidade; e os impactos na saúde mental da população e os desafios para o cuidado psicossocial durante e pós-pandemia.

O evento contempla o cronograma definido pela Gerência de Saúde Mental, da Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), que está realizando uma série de conferências, nos territórios de saúde do Piauí, objetivando auxílio nas proposituras da III Conferência Estadual de Saúde Mental e da Conferência Nacional de Saúde Mental.

O encontro contou com a presença do secretário estadual de saúde, Neris Júnior, além de membros do Conselho Estadual de Saúde, e da Gerência Estadual de Atenção à Saúde Mental/GASM, representantes dos municípios da microrregião meio norte, e demais parceiros das instituições correlatas.

Sobre a reunião, o Defensor Público Igo Castelo Branco de Sampaio, titular do Núcleo de Direitos Humanos e Tutelas Coletivas da DPE/PI, destacou a atribuição da Defensoria Pública como instituição também voltada para o monitoramento das políticas públicas, buscando assim garantir e efetivar os direitos da população no tratamento das demandas coletivizadas.

“Entendemos como prioridade a questão da saúde mental, pela sua importância, sua necessidade de discussão para além de acontecer o adoecimento. Entendemos essa necessidade de estabelecer, quais são os critérios para o fortalecimento da política de saúde mental, inclusive para evitar a questão do adoecimento. Avalio como muito importante essa conferência, até porque uma política é construída de forma efetiva não apenas em gabinetes, mas no dia a dia, em ambientes familiares, entre outros”, disse.

*Com informações da Secretaria de Saúde do Estado do Piauí (Sesapi).