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Núcleo da Mulher recebe estudantes do Laboratório Maria da Penha

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Publicado em 25, maio de 2018 às 16:00
Dra. Lia Medeiros e as estudantes de enfermagem

Dra. Lia Medeiros e as estudantes de enfermagem

O Núcleo de Defesa da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar da Defensoria Pública do Estado do Piauí recebeu nesta sexta-feira (25) turma do curso de enfermagem do Laboratório Maria da Penha, projeto desenvolvido pelo  Núcleo de Promotorias de Justiça de Defesa da Mulher Vítima de Violência Doméstica e Familiar (NUPEVID) do Ministério Público em conjunto com a Secretaria Municipal de Política para Mulheres.

As estudantes foram recebidas pela Coordenadora do Núcleo, Defensora Pública Dra. Lia Medeiros do Carmo Ivo. A visita teve por objetivo conhecer as instalações do Núcleo e o trabalho desenvolvido pela Defensoria.

Dra. Lia Medeiros destacou a importância do projeto. “Entendo que esse projeto, que é o Laboratório Maria da Penha, desenvolvido pelo Nupevid e pela Secretaria de Políticas para Mulheres, é de grande relevância, tendo em vista que tem por objetivo preparar estudantes dos mais diversos cursos, no sentido de conhecerem a Rede de Atendimento à Mulher, como ela funciona, para quais locais as mulheres devem ser encaminhadas. Inclusive ressaltei para as estudantes a importância de terem conhecimento sobre como funciona Rede, porque muitas vezes essas profissionais de Saúde são as primeiras a terem contato com a mulher em situação de violência, que não tem coragem de procurar a delegacia ou a Defensoria, mas tem que ir no Serviço de Saúde para buscar atendimento porque está machucada, sofreu alguma lesão. Então é importante que o profissional de Saúde, no caso enfermagem, tenha conhecimento de como deve proceder nesses casos. Procuramos apresentar a estrutura física, explicar um pouco do trabalho do Núcleo”, diz Dra. Lia Medeiros.

A Defensora explica que o Laboratório é desenvolvido com diversos cursos como Enfermagem, Serviço Social, Direito e Psicologia. “É muito importante essa interdisciplinariedade,  porque só assim vamos conseguir realmente combater a violência contra a mulher, dando suporte para ela nos diferentes serviços que procurar”, destaca Dra. Lia Medeiros.