Ações do projeto “Conciliar pela Criança” têm início em Luzilândia

Teve início nesta quarta-feira (22), no município de Luzilândia, a 5ª edição do projeto “Conciliar pela Criança: Defensoria Pública pela Prioridade Absoluta”, iniciativa que busca garantir, por meio do diálogo e da conciliação, a efetivação dos direitos de crianças e adolescentes.

As atividades aconteceram de forma antecipada em relação ao cronograma estadual, marcando o início das ações da 5ª edição do projeto. As sessões ocorreram na sede da Defensoria Pública em Luzilândia, localizada na Rua Coronel Egídio, s/nº, Bairro Bola de Ouro, Luzilândia-PI.

Ao todo, foram realizadas cinco sessões de mediação, das quais quatro resultaram em acordos formalizados. Outras cinco sessões estão agendadas para ocorrer nesta quinta-feira (23), dando continuidade às ações do projeto no município.

Nos municípios de Teresina, Altos, Corrente, Oeiras, Picos e São Raimundo Nonato, as ações do “Conciliar pela Criança” serão realizadas nos dias 29, 30 e 31 de outubro, com atendimentos e mediações voltados à proteção dos direitos de crianças e adolescentes.

O projeto, desenvolvido pela Defensoria Pública do Estado do Piauí (DPE/PI), tem como objetivo incentivar a resolução consensual de demandas que envolvem o interesse de menores, como ações de guarda e regulamentação de visitas, execução e oferta de alimentos, investigação de paternidade, alimentos gravídicos e pedidos de majoração de pensão alimentícia, entre outras demandas.

A defensora pública Thalyta Clementino Madeira Martins, titular da Defensoria em Luzilândia, destacou a importância da iniciativa para a comunidade local:

“A iniciativa promove conciliação e mediação em conflitos familiares para garantir, com celeridade e acolhimento, os direitos de crianças e adolescentes, evitando a judicialização desnecessária e o desgaste emocional de litígios prolongados. Apostamos no diálogo qualificado, na corresponsabilidade parental e no fortalecimento dos vínculos, superando a cultura da ausência paterna e da sobrecarga materna. Ser pai é presença efetiva, cuidado e participação cotidiana, não apenas o depósito da pensão. Com equipe técnica preparada e escuta humanizada, seguimos comprometidos em transformar conflitos em garantia de direitos para as crianças.”