A Defensoria Pública do Estado do Piauí, através de seu Ouvidor Externo, Djan Moreira, intermediou, na quarta-feira (23), reunião entre mães de crianças com cardiopatia congênita e o Defensor Público da União, André Amorim de Aguiar.
A reunião aconteceu após o “II Encontrão da Cardiopatia Congênita do Estado do Piauí – Abraçando Corações”, promovida pelo Projeto Abraçando Corações, realizado no último dia 14, e também mediado pelo Ouvidor-Geral da Defensoria Pública do Piauí, Djan Moreira.
No encontro da quarta-feira (23), as mães apresentaram as dificuldades enfrentadas no atendimento de seus filhos que sofrem com problemas cardíacos, como afirma Djan Moreira.“Considero produtiva a audiência que tivemos com o senhor Defensor Público Federal do Piauí, André Amorim de Aguiar, que recebeu as mães de crianças com cardiopatia congênita, onde elas puderam expressar as suas dores, as suas angústias, com a falta do atendimento ou com a precarização do Sistema de Saúde em relação ao atendimento aos seus seus filhos”, disse.
Segundo o Ouvidor, o “encaminhamento foi que o Defensor Público Federal vai solicitar à Juíza Federal, Marina Rocha Cavalcanti Barros Mendes, que incluam essas mães para serem ouvidas pela magistrada, fazendo essa integração, com a Defensoria Pública do Estado do Piauí”.
O Defensor Público Federal André Amorim de Aguiar também considerou a reunião produtiva, e destacou o foco na união entre os atores do segmento, na busca pela superação das dificuldades relatadas pelas mães de crianças diagnosticadas com cardiopatia congênita. “A reunião com a com as mães de crianças que sofrem de cardiopatia congênita foi bastante interessante e produtiva, já que levou ao conhecimento da posição tanto das mães, da situação por elas vivenciada, quanto à posição do próprio Conselho Municipal de Saúde, dos conselhos tutelares e de profissionais médicos sobre o tema. A reunião foi bem propositiva, no sentido daquilo que poderia ser feito, das dificuldades encontradas […] a tendência é que tenhamos uma união entre os atores, porque, é, realmente, muito difícil. Atualmente, a gente percebe que a Secretaria de Saúde não vem agindo de forma a resolver, pelo menos, o que a gente quer que seja visto. A partir da reunião, saíram encaminhamentos que podem levar essa união maior entre os atores, para que possamos ter uma esperança futura de resolução dessa questão”, disse o Defensor.
O encontro virtual contou com 27 participantes, entre eles, a presidente do Conselho Municipal de Saúde de Teresina, Acilinara Feitosa Moura, representantes do Conselho Tutelar da Zona Sudeste e da Zona Leste de Teresina, além de mães e familiares de crianças com cardiopatia congênita.