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Comissão Permanente de Heteroidentificação da Uespi realiza etapa do I Teste Seletivo de Estágio de Pós-Graduação em Direito da DPE/PI

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Publicado em 25, junho de 2025 às 14:25

I Seletivo de Pós-graduação

A Comissão Permanente de Heteroidentificação da Universidade Estadual do Piauí (Uespi) reuniu-se virtualmente, nesta quarta-feira (25), para realizar a verificação étnico-racial dos(as) candidatos(as) autodeclarados(as) pretos(as) ou pardos(as) do do I Teste Seletivo para Estágio de Pós-Graduação em Direito da Defensoria Pública do Estado do Piauí, como previsto no edital.

A reunião, conduzida pela presidenta da Comissão, Samaira Cristina Souza Chagas, contou com a participação dos membros Francisca Ealdina da Silva e Natanael Soares Pereira, todos representantes da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), indicados por meio de ofício da Reitoria. A diretora da Escola Superior da Defensoria Pública (Esdepi), Sheila de Andrade Ferreira, esteve presente e fez a abertura oficial dos trabalhos.

Foram convocados(as) 39 candidatos(as) que atingiram a nota mínima exigida na prova objetiva e concorrem às vagas reservadas às cotas étnico-raciais. Durante a reunião, realizada pela plataforma Microsoft Teams, cada participante apresentou documento de identificação com foto e foi entrevistado individualmente pela comissão, que deliberou conforme critérios técnicos e legais.

A defensora pública Sheila de Andrade diz que essa é uma importante etapa realizada dentro do cronograma estabelecido. “Gostaria de destacar a relevância da fase de heteroidentificação no processo seletivo de estagiário de pós-graduação da Defensoria Pública do Estado do Piauí. Esta etapa, prevista e respaldada pela legislação e por entendimentos consolidados no âmbito do Supremo Tribunal Federal, constitui um instrumento fundamental para assegurar a efetividade da política de cotas raciais, um dos pilares da promoção da igualdade de oportunidades em nosso país. Portanto, essa etapa não apenas reforça o compromisso institucional da DPE-PI com a equidade racial, mas também fortalece a credibilidade e a justiça do processo seletivo, sendo indispensável para a construção de uma sociedade mais plural, diversa e inclusiva”, afirma.