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Defensoria Pública integra mesa de debate no Seminário da Semana Internacional da Justiça Restaurativa

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Publicado em 19, novembro de 2024 às 14:58
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Na manhã desta terça-feira (19), a Defensora Pública Karla Cibele Teles de Mesquita Andrade, titular da 2ª Defensoria Pública da Infância e Juventude, teve participação destacada em uma das mesas do Seminário da Semana Internacional da Justiça Restaurativa. Promovido pelo Tribunal de Justiça do Estado do Piauí (TJ-PI), o evento ocorreu no Plenário do Palácio da Justiça e faz parte de um movimento internacional anual, realizado durante a terceira semana de novembro, cujo objetivo é compartilhar os benefícios da Justiça Restaurativa com a comunidade teresinense. A Defensora Pública Patrícia Ferreira Monte Feitosa esteve presente no evento.

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Durante o seminário, aconteceu a assinatura do Termo de Cooperação Técnica entre o Tribunal de Justiça do Estado do Piauí e a Justiça Federal de Primeiro Grau no Piauí e duas mesas de debate. A primeira mesa, intitulada “Rede Interinstitucional de Justiça Restaurativa”, contou com a participação da Defensora Karla Cibele, da coordenadora do Núcleo da Justiça Restaurativa (NUJUR), Maria Luiza de Moura, e da delegada Rosa Chaib. A segunda mesa teve como tema “Contação de Histórias de Garantias de Direitos”.

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“A maior parte dos conflitos com os quais nos deparamos reflete as vulnerabilidades das famílias envolvidas como um todo. Neste contexto, a Justiça Restaurativa tem um campo fértil, pois é uma ferramenta de especial relevância para lidar com o princípio da proteção integral, que perpassa pela necessidade do fortalecimento de vínculos. Quando a Justiça Restaurativa envolve as famílias e as comunidades como protagonistas no processo de solução de conflitos, promovendo a responsabilidade parental, o amadurecimento de emoções, a reconstrução de laços, reparações, reconciliações, redenções (libertação de pesos através da liberação do perdão), curas e a construção de paz com base na dignidade humana, torna-se possível alcançar os princípios aplicáveis às medidas de proteção. Isso reforça a necessidade de soluções individualizadas, respeitosas e verdadeiramente restaurativas para a vida das famílias, prevenindo futuras violações de direitos das crianças e fortalecendo laços para que os acompanhamentos familiares pós-reintegrações ou reversões em casos de devoluções em adoções sejam mais eficazes”, destacou a Defensora Pública.

A Justiça Restaurativa é uma política pública promovida pelo Poder Judiciário Nacional, que oferece às pessoas envolvidas em qualquer tipo de conflito – judicial, extrajudicial, comunitário, escolar, entre outros – a oportunidade de encontrar, através do diálogo, a solução mais justa e satisfatória para todos os envolvidos.

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) elegeu 2023 como o Ano da Justiça Restaurativa na Educação, incentivando a implantação de programas, projetos e ações de Justiça Restaurativa no âmbito escolar.