A Defensora Pública Débora Cunha Vieira Cardoso, titular da 6ª Defensoria Pública de Parnaíba, participou na manhã desta sexta-feira (13) do lançamento da pedra fundamental da Casa da Mulher Brasileira em Parnaíba. O momento contou com a presença da Primeira Dama do Estado do Piauí e Coordenadora do Pacto pelas Crianças, Isabel Fonteles; do Ministro Ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome do Brasil, Wellington Dias; e da Ministra das Mulheres, Aparecida Gonçalves, além de várias autoridades.
Considerada uma inovação no atendimento humanizado às mulheres, a Casa da Mulher Brasileira integra, no mesmo espaço, serviços especializados para os mais diversos tipos de violência contra as mulheres: acolhimento e triagem; apoio psicossocial; Defensoria Pública, delegacia; Juizado; Ministério Público, promoção de autonomia econômica; cuidado das crianças – brinquedoteca; alojamento de passagem e central de transportes. A Casa facilita o acesso aos serviços especializados para garantir condições de enfrentamento à violência, o empoderamento da mulher e sua autonomia econômica, sendo considerada um passo definitivo para o reconhecimento do direito de as mulheres viverem sem violência.
Representando a Defensoria Pública do Estado do Piauí, a Defensora Pública Débora Cunha Vieira Cardoso, ressaltou que “A presença da Ministra no Piauí foi muito simbólica. Primeiro porque o Piauí é um dos estados com o maior índice de feminicídio, problemática que foi ressaltada durante o evento. E isso não pode ser ignorado. Segundo, porque sua vinda nos informa que isso não pode mais ser tolerado. O Pacto Feminicídio Zero é uma responsabilidade coletiva, mas também individual. É das autoridades públicas, mas também de cada cidadão e cada cidadã que não aguenta mais conviver com essa violência de gênero”, disse.
Em sua fala, a ministra Cida Gonçalves destacou a importância da iniciativa realizada. “O Feminicídio Zero tem como objetivo fortalecer as políticas públicas já existentes de enfrentamento à violência contra as mulheres, mas também mobilizar a sociedade brasileira nesse intuito. Porque nós não entendemos, por exemplo, que os serviços públicos, dos governos estaduais, municipais, federal, vão dar conta se não houve uma mudança de comportamentos na sociedade. Nós precisamos que cada pessoa, cada cidadão brasileiro, cada cidadã brasileira, esteja com a gente para que, de fato, possamos erradicar a violência contra as mulheres no país”, concluiu.