Dra. Sara Melo durante a Sessão Solene
A Defensora Pública Dra. Sara Maria Melo Araújo, Titular da 1ª Defensoria Pública do Idoso e da Pessoa com Deficiência, representou a Defensoria Pública nesta quinta-feira (07), na Sessão Solene que a Assembleia Legislativa do Estado do Piauí realizou em alusão ao Dia Estadual da Pessoa com Deficiência, que transcorre em 9 de junho.
A proposição para a realização da Sessão foi de autoria do Deputado Dr. Hélio, que ao se manifestar destacou a importância das políticas públicas voltadas para a garantia de direitos das pessoas com deficiência. “Quem não possui nenhuma deficiência não sabe a importância que têm as conquistas alcançadas até agora por essa parcela da população, que vão desde a construção de rampas para acesso até Lei do Passe Livre. Os desafios nessa área são grandes, mas já demos importantes passos no Piauí por meio de políticas públicas voltadas para a inclusão, dentro das quais podemos citar o CEIR, com mais de um milhão de atendimentos com qualidade. É muito importante que o Dia Estadual da Pessoa com Deficiência seja lembrado, com respeito aos direitos de todas essas pessoas”, ressaltou o parlamentar.
Dra. Sara Melo destacou a importância da data, assim como da Sessão, informando ainda que a semana foi toda dedicada a atividades voltadas para a inclusão da pessoa com deficiência. “Dia 9 de junho é a data que comemora o Dia Estadual da Pessoa com Deficiência e coincide com a data em que foi criado o Conselho Estadual da Pessoa com Deficiência, assim como a Secretaria para Inclusão da Pessoa com Deficiência, Seid. A importância dessa data é, além de dar visibilidade a esse seguimento, realçar para a sociedade a importância dessas pessoas, no sentido de que querem e merecem respeito e que lhes seja garantida a ampla acessibilidade, não só o acesso aos serviços no sentido físico da palavra, mas uma acessibilidade muito maior, que é a acessibilidade atitudinal. Esta consiste na sociedade tratar a pessoa com deficiência com mais respeito, permitindo, inclusive, a inclusão da pessoa com deficiência em todas as atividades laborais, das mínimas às mais relevantes. Na questão do emprego, por exemplo, existe uma cultura oculta de tratar as pessoas com deficiência como de mentalidade ou capacidade reduzida, na verdade não se trata disso, ela pode ter uma deficiência física, sem, no entanto, afetar a capacidade de trabalho. São cidadãos iguais a quaisquer outros”, afirma Dra. Sara Melo.