As Defensoras Públicas Dra. Carla Yáscar Bento Feitosa Belchior, Subdefensora Pública Geral e Dra. Patrícia Ferreira Monte Feitosa, Diretora de Primeiro Atendimento, estiveram nesta quarta-feira (14) acompanhando a situação de moradores da Vila Apolônia, na zona Norte de Teresina.
As Defensoras foram até o local após a Defensoria Pública ter sido comunicada, informalmente, sobre a destruição de casas na Vila Apolonia. Na Vila Dra. Carla Yáscar Belchior e Dra. Patrícia Monte conversaram com as famílias e registraram os nome e alguns dados pessoais de todos que se apresentaram alegando prejuízo pela destruição de suas residências, o que segundo eles vem ocorrendo nos últimos dois dias.
Dra. Patrícia Monte explica que a ida até a Vila Apolônia representa o cumprimento da missão da Defensoria. “Na missão institucional de tutelar o direito social a moradia, e, portanto, atendendo as reivindicações de lideranças locais, fomos até a vila, e constatamos o grau de vulnerabilidade e precariedade em que vivem as famílias lá assentadas. Inclusive observamos que haviam crianças de menos de um ano de idade sem a mínima condição de sobrevivência digna. As habitações são irregulares e abrigam pessoas em grave estado de vulnerabilidade: desempregados, mães adolescentes, bebes de colo. Catalogamos algumas pessoas e adotaremos as medidas legais para encaminhamento das famílias para avaliação da viabilidade de serem inseridas em programas de moradia, ou outras medidas para garantir o mínimo de dignidade”, ressalta a Defensora.
Dra. Carla Yáscar Belchior diz que medidas precisam ser adotadas para que as famílias possam ter seus direitos assegurados. “A visita realizada hoje na Vila Apolonia visou atender chamado de liderança comunitária e verificar in loco a demanda trazida à Defensoria Pública, no sentido de identificar as pessoas atingidas pela derrubada de casas iniciada na última segunda-feira. A Comissão, designada pelo Defensor Público Geral, para atuar junto aos atingidos pelo projeto das Lagoas do Norte adotará as providências necessárias no sentido de colher informações e atuar para evitar eventuais lesões a direitos”, afirma a Subdefensora-Geral