Defensoria Pública apoia Campanha Feminicídio Zero da Secretaria das Mulheres

A defensora pública Lia Medeiros do Carmo Ivo, coordenadora do Núcleo de Defesa da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar da Defensoria Pública do Estado do Piauí, esteve presente nesta terça-feira (13) ao lançamento da Campanha Feminicídio Zero, iniciativa da Secretaria das Mulheres, voltada ao enfrentamento do feminicídio e à promoção da de políticas que garantam a vida e a dignidade das mulheres. Lia Medeiros representou na solenidade a defensora pública geral do Piauí, Carla Yáscar Bento Feitosa Belchior.

A campanha se destina a mobilizar a sociedade realizando e fortalecendo ações intersetoriais, apresentando uma agenda de sensibilização, compactação e prevenção, que será desenvolvida em todo o Piauí.

A secretária das Mulheres, Zenaide Lustosa, destaca a importância da campanha relembrando o massacre em Castelo do Piauí no dia 27 de maio de 2015, quando quatro adolescentes foram estupradas e mortas. “Temos uma mobilização permanente contra a violência de gênero, o feminicídio. E esse mês de maio, mais do que nunca, o dia 27 que lembra o massacre das meninas de Castelo um dia que não podemos esquecer, mas lembrando que todos os dias temos que enfrentar o feminicídio. Essa ação é mais de diálogo, de mobilização, de pactuação, não só com órgãos como a Defensoria, que são parceiros nessa luta dentro da rede, mas também com a sociedade civil. Então, são várias atividades, e a gente também incentiva que as próprias organizações, as próprias instituições possam estar desenvolvendo atividades, porque é essa força, esse movimento que vão fazer a gente avançar na caminhada contra a violência”, diz.

Lia Medeiros faz um relato da necessidade de conscientização da sociedade sobre o enfrentamento ao feminicídio. “A importância da campanha estadual Feminicídio Zero reside no entendimento de que erradicar o feminicídio deve passar, principalmente, por um chamado de conscientização coletiva, para que possamos compreender que ele faz parte da própria estrutura da sociedade, que legitima o silenciamento das mulheres e reforça a desigualdade de gênero. A Defensoria continuará contribuindo através do trabalho do Nudem, assim como com a divulgação de informações, serviços e canais de atendimento através de suas redes sociais, além do apoio às ações empreendidas pela SEMPI”, afirma.