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Defensoria Pública participa de abertura da I Feira de Autonomia Econômica da Casa da Mulher Brasileira

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Publicado em 13, dezembro de 2024 às 12:06

1ª Feira da CMB

A Defensora Pública Geral do Estado do Piauí em exercício, Verônica Acioly de Vasconcelos, e a Coordenadora do Núcleo de Defesa da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar da DPE-PI, Lia Medeiros do Carmo Ivo, participaram na noite da última quinta-feira (13), da abertura da I Feira de Autonomia Econômica CMB ‘Ei, mermã! Autonomia é poder!’, realizada pela Secretaria de Estado das Mulheres (SEMPI).

A feira se destaca como uma iniciativa pioneira entre as Casas da Mulher Brasileira de todo o país, representando um importante marco da autonomia financeira das mulheres na luta contra a violência de gênero no Estado. As peças expostas são resultado do Serviço da Promoção de Autonomia Econômica da CMB e dialogam com os eixos de enfrentamento à violência contra as mulheres desenvolvidos ao longo do ano pela Sempi e rede de proteção às mulheres.Casa da Mulher Brasileira

A secretária Estadual das Mulheres, Zenaide Lustosa, expressou emoção ao pontuar que a CMB de Teresina, mesmo sendo uma das mais recentes do país, é a primeira a realizar a feira.“Ainda nos encontramos em um processo de construção de parcerias dentro da Casa, mas já oferecemos uma variedade de serviços que poucas casas a nível de Brasil fornecem (…). Além de uma rede de apoio funcionando plenamente, contamos com uma central de identificação, onde mulheres que chegam sem documentos podem solicitar a segunda via não apenas para si, mas também para seus filhos e filhas. Também dispomos de um posto do Sine, que auxilia as mulheres na inserção no mercado de trabalho. Temos propostas concretas em andamento para fortalecer ainda mais esses serviços”, declarou

A Coordenadora do Núcleo da Mulher da Defensoria, Lia Medeiros, falou sobre a representatividade da iniciativa no que foi acompanhada pela Defensora-Geral em exercício, Verônica Acioly. “A 1ª Feira da CMB realiza um importante objetivo da rede de atendimento à mulher, pois representa o momento em que esta mulher está sendo preparada para dar continuidade a sua vida, de forma livre e independente. Muito ouvimos sobre as portas de entrada para as mulheres em situação de violência, mas o mais importante é vivenciar a utilização da porta de saída. A garantia da autonomia econômica da mulher é uma dessas portas, que viabiliza a saída da mulher do ciclo de violência. Que venham mais feiras, com mais mulheres produzindo”, afirmou.