Defensoria Pública participa de ação do projeto Florescer no TRE-PI
A Defensora pública Rosa Mendes Viana Formiga, titular da 9ª Defensoria Pública de Família, proferiu palestra, nesta segunda-feira(26), dentro do programa Florescer do Tribunal Regional Eleitoral do Piauí (TRE-PI), abordando o tema “Regimes de Casamento e sua interface com a Violência Doméstica”. O evento, iniciativa da Ouvidoria da Mulher do TRE-PI, aconteceu no auditório do Tribunal e reuniu inúmeras autoridades e servidoras, além de representantes de entidades que trabalham com o enfrentamento à violência contra a mulher.
A abertura dos trabalhos foi feita pela juíza auxiliar da Presidência do TRE-PI, Maria Célia Lima Lúcio, que destacou a importância do momento. “Gostaria de enfatizar nossa satisfação de presidir a abertura dos trabalhos deste importante evento, de iniciativa da Ouvidoria da Mulher em parceria com o Comitê Gestor de Políticas de Gênero deste Tribunal. Hoje nos reunimos para refletir sobre um tema de extrema relevância”, disse.
A Juíza auxiliar da Corregedoria, presidente da Comissão de Enfrentamento do Assédio Moral, Sexual e da Discriminação, e ouvidora da Mulher do TRE-PI, Melissa Pessoa, enfatizou a contribuição da Defensoria. “Quero agradecer especialmente à Defensora Rosa Viana, que bom podermos dividir esse espaço de trabalho e contar na Defensoria com uma grande referência na área que envolve o gênero feminino. Quando pensamos neste evento, quisemos trazer alguém que pudesse abordar um tema que afetasse de maneira prática a vida das mulheres, por isso tenho que certeza que sua contribuição é muito bem-vinda, pois sentimos a necessidade de conversar sobre esse tema tão relevante, que é a vulnerabilidade da mulher frente a dissolução dos laços matrimoniais e a situação em que muitas vezes ela se vê com relação ao patrimônio e a tudo que envolve sua vida”, destacou.
Sobre a participação no evento, a Defensora pública Rosa Viana, que é especialista em Direito das Famílias e Sucessões, diz: “Senti-me verdadeiramente feliz e honrada com o convite, não só pelo reconhecimento do meu trabalho e da minha trajetória, mas, sobretudo, pela oportunidade de contribuir com um projeto tão necessário e transformador, que é o Florescer. Falar sobre violência patrimonial é urgente. E quando nos aprofundamos no tema, observamos que ela nunca caminha sozinha, há sempre uma tentativa de controle, de enfraquecimento psicológico, de apagamento da autonomia da mulher. Por isso, é tão importante espaços como estes, de diálogo, escuta e orientação, rumo à conscientização e à proteção das mulheres. Sou muito grata por esta oportunidade tão significativa.”
