A Defensora Pública Daniela Neves Bona, titular da 1ª Defensoria Pública da Infância e Juventude, representou a Defensoria Pública do Estado do Piauí, na última terça-feira (03), no lançamento do Programa Justiça Restaurativa na Escola, iniciativa, de caráter nacional, organizada no Estado pelo Tribunal de Justiça do Piauí por meio de parceria entre o Comitê Gestor Institucional da Justiça Restaurativa (COJUR/TJ-PI), Corregedoria Geral da Justiça (CGJ) e a Secretaria de Estado da Educação (Seduc).
A solenidade foi realizada no Centro Estadual de Tempo Integral (CETI) Solange Sinimbu Viana Area Leão, escola piloto do projeto, localizada no bairro Promorar. Na ocasião, foi assinado o termo de cooperação entre o TJ-PI e a Seduc para o desenvolvimento do projeto.
A Justiça Restaurativa é um método de solução de conflitos e violência que se orienta pela sensibilidade a partir da escuta dos ofensores e das vítimas. Sua implementação nas escolas tem o objetivo de introduzir na nossa sociedade mais uma metodologia comprometida com a educação cidadã, desenvolver a alteridade e possibilitar a formação de sujeitos autônomos, capazes de assumir a responsabilidade por seus atos e aptos a restaurar os danos causados.
A coordenadora do COJUR, Juíza Maria Luiza de Moura Mello e Freitas, afirmou que a realização de círculos restaurativos nas escolas proporcionará o desenvolvimento de uma cultura de paz. “O termo de cooperação firmado hoje tem o objetivo da troca de saberes, bem como de experiência que favoreça o desenvolvimento para a resolução pacífica de conflitos. A Justiça Restaurativa deverá melhorar o ambiente em sala de aula pela diminuição das tensões, desenvolver um ambiente cooperativo e um senso de comunidade na escola”, declarou.
A Defensora Pública Daniela Bona destacou a contribuição que o programa traz. “Avalio esse programa de iniciativa do Tribunal de Justiça do Piauí em parceria com a Seduc, bem como com a participação de vários órgãos e instituições, inclusive a Defensoria Pública, como de grande importância, uma vez que a justiça restaurativa tem o objetivo de resolver conflitos de forma consensual, amigável, estabelecendo a cultura de paz nos ambientes e principalmente no ambiente escolar. É de grande valia a implantação desse programa já que vai procurar resolver todos os conflitos que tenham surgido no ambiente escolar de forma respeitosa e construída na base do diálogo. Muito interessante que seja aplicado e a eficiência da justiça restaurativa é algo acertado, que já vem acontecendo em vários núcleos das instâncias judiciais”, disse.
Fonte: TJ/PI