Defensoria Pública realiza evento voltado para o público LGBTQIAPN+ no dia 24

A Defensoria Pública do Estado do Piauí, por meio de sua Ouvidoria-Geral Externa, vai realizar no dia 24 do corrente mês, o evento “Confluência Palomares: orgulho, arte e resistência – celebrando o mês do orgulho LGBTQIAPN+ na Defensoria”. O evento acontecerá, das 8h30 às 12h, no auditório Esperança Garcia, no edifício-sede da Defensoria, em Teresina. A iniciativa da Ouvidoria é uma homenagem à Paloma Amaral, mulher travesti, assistida da DPE-PI e vítima de transfeminicídio no ano de 2023.

O evento contará com a exibição do curta-metragem “Todo Amor tem o Mar no Nome” dirigido por Cairo Brunno e Ícaro de Asas; roda de conversa com representações da sociedade civil e movimentos sociais e apresentações artísticas, promovendo cultura, memória e visibilidade. Também será feito o atendimento e repassadas orientações para pessoas interessadas na retificação de prenome e gênero.

“A proposta do evento é marcar a presença da Defensoria Pública como espaço de acolhimento, escuta e afirmação de direitos da comunidade LGBTQIAPN+, especialmente em um mês tão simbólico. A programação contará com momentos de educação em direitos, incluindo orientações sobre o processo de retificação de nome e gênero em documentos oficiais, além da oferta de atendimento jurídico para quem desejar iniciar esse procedimento. Nosso objetivo é que este seja um marco na agenda institucional da Defensoria, reafirmando seu compromisso com a dignidade, a diversidade e a justiça social”, destaca o ouvidor-geral externo da Defensoria, Thiago Oliveira Rodrigues.

A defensora pública geral do Piauí, Carla Yascar Bento Feitosa Belchior, destaca o significado da proposta. “Este evento é uma expressão clara do nosso compromisso inabalável com os direitos humanos e a promoção da dignidade de todas as pessoas respeitando a identidade de gênero ou orientação sexual de cada uma. É fundamental que a Defensoria Pública esteja presente em momentos como este, que celebram a diversidade e a resistência, além de oferecer apoio e orientação para aqueles que enfrentam desafios relacionados à sua identidade. A luta por justiça e igualdade deve ser um esforço coletivo, e estamos aqui para garantir que todos tenham acesso à justiça, respeito e acolhimento”.