A Defensoria Pública do Estado do Piauí, por meio do Núcleo de Direitos Humanos e Tutelas Coletivas, que tem como titular o Defensor Público Igo Castelo Branco de Sampaio, sediou nesta quarta-feira (12), reunião do Fórum de Combate ao Trabalho Escravo. A reunião, já prevista dentro do cronograma do Fórum, se destina ao monitoramento e fiscalização nas ações desenvolvidas no combate ao trabalho escravo em âmbito estadual, assim como busca maior efetividade nas políticas públicas integradas aos trabalhadores resgatados, dentro de um compromisso institucional conjunto.
A Gerente de Combate ao Trabalho Escravo da Sasc, Graça Ferreira, destacou o diálogo realizado durante o encontro. “Sobre essa reunião, avalio como positivo tudo o que foi tratado, além de outras demandas, deliberações e denúncias que foram feitas aqui, que antes não tínhamos conhecimento. O fórum está realizando o seu papel como grande articulador dentro desse conjunto de órgãos aqui representados”, disse.
O Defensor Público Igo Castelo Branco de Sampaio faz uma avaliação sobre os temas debatidos durante o encontro. “”Muito importante a participação da Defensoria no Fórum de Combate ao Trabalho Escravo, cumprindo sua função de promoção de direitos humanos e podendo monitorar e contribuir com a construção de políticas públicas efetivas que inibam tais práticas por meio não só de ações coercitivas mas também ações educativas e substanciais para a população”, concluiu.
Para Cláudio Henrique da Silva, membro da Coordenação Estadual das Comunidades Quilombolas do Piauí e representante do quilombo Olho D’agua dos Negros, localizado no município de Esperantina, o fórum também é um importante mecanismo para troca de conhecimentos, como destaca: “Excelente reunião, junto às entidades integrantes do fórum, porque a gente vai levar essas informações aqui discutidas para outras comunidades quilombolas que estão lá na ponta, no interior do estado, e dizer para eles que também estamos fazendo parte desse diálogo, com o objetivo de construir construir, de forma transparente, políticas públicas destinadas para as comunidades ”, disse.
A próxima reunião do Fórum acontece no próximo dia 10 de agosto, na sede do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), em Teresina.
Integram o Fórum, além da Defensoria Pública, Ministério Público do Trabalho e Comissão Pastoral da Terra, a Coordenadoria Estadual de Direitos Humanos e Juventude , as Secretarias de Estado da Educação e Cultura, Planejamento, Assistência Social e Cidadania, a Superintendência Regional da Polícia Federal no Piauí, o Serviço Pastoral do Migrante, o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária, entre outros.