O Núcleo de Defesa da Mulher em Situação de Violência e a Ouvidoria Geral da DPE-PI, com o apoio do Núcleo de Solução Consensual de Conflitos e Cidadania (NUSSC) e do Núcleo de Direitos Humanos da Instituição, realizaram nesta sexta-feira (17), no auditório da Unidade João XXIII, uma roda de diálogo com representantes do Movimento de Mulheres em Teresina.
Participaram do momento o Subdefensor Público Geral, Dr. Erisvaldo Marques dos Reis, a Coordenadora do Núcleo da Mulher, Dra. Lia Medeiros do Carmo Ivo; a Coordenadora do NUSCC, Dra. Débora Cunha Vieira Cardoso; o Coordenador do Núcleo de Direitos Humanos, Dr. Igo Castelo Branco Sampaio; o Ouvidor Geral da DPE-PI, Nayro Victor Lermos Resende Leite.
Segundo Dra. Lia Medeiros, a ideia foi comemorar o mês dedicado às mulheres de maneira diferente. “ Acreditamos que o Dia Internacional da Mulher, 8 de março, é uma data que representa todas as conquistas já obtidas e que agora é preciso pensar para o futuro, procurando desenvolver uma política de valorização da mulher a partir do seu empoderamento. Isso para além da atividade corriqueira que já realizamos nesse sentido.Em função desse pensamento procuramos estabelecer o diálogo com o movimento de mulheres , para que possam trazer suas reivindicações e contribuições e nos ajudem a seguir na construção de uma sociedade cada vez mais igualitária”, afirmou.
O Ouvidor Geral da DPE-PI Nayro Victor Leite, destacou a importância de participar do momento. “É a Ouvidoria cumprindo a sua função de aproximar a sociedade civil da Instituição. Ao discutirmos o papel feminino em todas as áreas com as representantes do movimento de luta em defesa da mulher estamos ajudando a solidificar o empoderamento feminino”, disse.
O Coordenador do Núcleo de Direitos Humanos da DPE-PI, Dr. Igo Castelo Branco Sampaio também se manifestou. “Debates como esse são de grande importância também para proporcionar aos homens o entendimento da necessidade do protagonismo feminino, de contribuir para tornar a mulher protagonista de sua própria história”, afirmou.
Assunção Aguiar, representante do Grupo Afro Coisa de Nêgo e do Conselho de Igualdade Racial, definiu a proposta da Defensoria como um diferencial “É com satisfação que atendemos a esse chamado da Defensoria Pública. As mulheres vivem atualmente dois momentos distintos, de elevação e queda. Ascenção quando percebemos as conquistas até aqui alcançadas, queda quando vemos a perda de forças através, por exemplo da destituição do mandato de uma presidenta. Esse espaço de debate dentro da Defensoria é estratégico. A Instituição está de parabéns por ter gestores sensíveis à causa das mulheres. Nesse contexto quem ganha somos nós”, afirmou.
Participaram da Roda de Diálogo representas de vários movimentos de mulheres com atuação na capital como a Secretaria Municipal de Políticas para as Mulheres, Centro de Referência Esperança Garcial, Conselho para Igualdade Racial entre outras.