Aconteceu nesta quarta-feira (16) na Diretoria Criminal da defensoria pública do estado do Piauí o treinamento para a equipe que irá trabalhar no Projeto Força-Tarefa Defensorial neste ano de 2022, que será iniciado pela Penitenciária Regional José de Deus Barros, em Picos, sendo posteriormente realizado em outros estabelecimentos prisionais, sempre em parceria com a Secretaria de Estado da Justiça (Sejus).
O treinamento foi ministrado pela Diretora Criminal, Defensora Pública Irani Albuquerque Brito, e contou com a participação da Subdefensora Pública Geral, Carla Yáscar Bento Feitosa Belchior , assim como com a presença do Defensor Público Geral do Piauí, Erisvaldo Marques dos Reis e do Diretor Administrativo da DPE-PI, Defensor Público Ivanovick Feitosa Dias Pinheiro.
A Diretora Criminal, Irani Brito, destacou o treinamento e a ação. “Esse é o treinamento da equipe da Força-Tarefa, de toda a equipe que vai atuar, especialmente os estagiários, assessores da Diretoria Criminal e da Diretoria Regional, visando dar uma celeridade nesse trabalho que está sendo iniciado com o objetivo de avaliar todas as situações dos internos que estão no Sistema Prisional, atualmente uma média de 5.800 internos cumprem pena no Sistema Prisional , abrangendo Teresina e as demais penitenciárias do Estado”, destacou.
A Subdefensora Pública Geral, Carla Yáscar Belchior, que irá coordenar a Força-Tarefa considerou o treinamento produtivo. “É muito importante que a equipe que irá atuar na Força-Tarefa esteja ciente de todas as especificidades e etapas da ação, por isso essa capacitação é tão necessária. A Diretora Criminal da defensoria, Irani Brito, repassou com precisão para os presentes como se dará a ação. A Força-Tarefa Densorial é um importante projeto da Defensoria Pública que visa a garantia dos direitos das pessoas privadas de liberdade, oportunizando maior celeridade aos seus processos”, enfatizou.
A Força-Tarefa Defensorial tem como objetivo desenvolver ações integradas, visando analisar, revisar e fazer petições que corrijam injustiças, ilegalidades e distorções administrativas, com vistas a tutelar os direitos das pessoas privadas de liberdade, sejam sentenciadas e/ou provisórias, que não tenham condições de constituir um advogado em sua defesa. O projeto também atua em casos como reconhecimento de paternidade, divórcio, pensões alimentícias e outros, a partir de atendimentos presenciais ou virtuais.