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Defensoria Regional de Corrente realiza primeiro acordo de união homoafetiva

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Publicado em 05, setembro de 2022 às 13:24

Defensoria Regional de Corrente realiza primeiro acordo de união homoafetiva
A Defensoria Pública Regional de Corrente, realizou o primeiro acordo de união homoafetiva, entre a professora Érika Sinara Ferreira Lustosa e a estudante universitária Maria Cristina de de Sousa Costa.

Segundo o assessor técnico da Defensoria de Corrente, Abgail Guerra Lemos Neto, no dia 24 do último mês de agosto, a professora Érika Lustosa procurou a Instituição informando-se se seria possível reconhecer a união homoafetiva  dela e de sua companheira, com a qual já vive há quatro anos. “De pronto, agendamos e realizamos um acordo, requerendo a declaração desta União junto ao Judiciário. No início ela estava muito nervosa, mas por tratarmos com muita naturalidade a situação,  o clima foi de pura descontração e tudo fluiu de forma a garantir esse momento tão especial para as duas”, afirma Abgail Neto.

Érika Sinara Lustosa, fala da satisfação em relação ao resultado do seu pedido junto à Defensoria. “A Defensoria Pública atuou de forma ágil e muito eficiente! Entrei em contato e no mesmo dia a data foi marcada e fomos atendidas seis dias após ter entrado em contato. Gostaríamos de ressaltar a forma como fomos recebidas: com bastante cordialidade e atenção! Recomendamos a outros casais a busca pela Defensoria, inclusive um casal de amigos já vai buscar a Instituição nesta segunda-feira para fazer o mesmo processo”, destaca.

Para a Diretora das Defensorias Regionais, Defensora Pública Karla Araújo de Andrade Leite, o atendimento prestado, assim como o seu resultado são motivos de satisfação para a Instituição: “É muito gratificante saber que estamos, com o nosso atendimento, ajudando a garantir o acesso aos direitos. Nesse caso específico é importante destacar a celeridade da nossa equipe da Defensoria de Corrente em atender ao pleito das assistidas e prontamente conseguir a garantia do acordo.Importante destacar ainda que a união estável homoafetiva, desde 2011, é uma realidade no Brasil, sendo equiparada aos relacionamentos entre homens e mulheres, reconhecida como um núcleo familiar, o que tem sido importantíssimo para inúmeros casais que desejam regularizar suas situações.  Esperamos que o fato sirva realmente de incentivo para que mais pessoas nos procurem, e que possamos, como Defensoria Pública, continuar garantindo direitos, tão essenciais, para os nossos assistidos e assistidas”, afirma.