Setenta e seis reeducandos, que cumprem pena no regime semiaberto da Penitenciária Agrícola Major César Oliveira, foram atendidos presencialmente na manhã desta terça-feira (08) pelas equipes da 4ª Defensoria do Sistema Prisional e Primeiro Atendimento Criminal da Defensoria Pública. O atendimento foi coordenado pela Diretora Criminal da Instituição, Defensora Pública Irani Albuquerque Brito.
Durante a manhã, além das informações relativas aos processos dos reeducandos assistidos pela Defensoria, também foi feita a divulgação da ação nacional Dia D da Defensoria – Projeto Meu Pai Tem Nome, que ocorrerá no próximo sábado, dia 12, sob a coordenação do Conselho Nacional de Defensoras e Defensores Públicos (Condege), com a participação de todas as Defensorias estaduais. No Piauí, em relação às Unidades Prisionais, será feita a coleta de dados dos reeducandos interessados em participar, para que possam ser realizados os encaminhamentos necessários para o reconhecimento de paternidade.
O gerente adjunto da Colônia Agrícola Major César Oliveira, Reginaldo Ribeiro da Silva, destaca a importância do atendimento prestado pela Defensoria Pública no local. “É um atendimento de grande importância porque o preso, ou no sistema fechado ou no semiaberto, precisa estar ciente do cumprimento da sua pena e, mesmo no semiaberto onde já está sentenciado, precisa ser acompanhado. Oitenta por cento dos internos que temos aqui são assistidos pela Defensoria Pública e esse atendimento é um grande avanço para o semiaberto, pois deixa o preso mais consciente do cumprimento da sua pena, tranquilizando-o e incentivando-o ao trabalho, por meio do qual ele vai conseguir a remissão da pena até chegar o dia da sua liberdade”, ressalta.
A Diretora Criminal da Defensoria, Irani Brito, destaca a realização da ação. “Realizamos hoje o atendimento aos sentenciados do regime semiaberto da Colônia Agrícola Major César e também a divulgação do Projeto Meu Pai Tem Nome, sendo inclusive feitos alguns atendimentos com orientações e coletas de dados, para reconhecimento de paternidade de internos que estão no semiaberto, tanto da própria paternidade como de filhos que desejam reconhecer. Com essa ação de hoje buscamos, além de proporcionar o atendimento integral das pessoas em privação de liberdade”, afirma a Defensora.