A Coordenação do Projeto “Mente Cidadã: Família, Vulnerabilidade Social e Saúde Mental”, apresentou o primeiro relatório referente às três primeiras ações desenvolvidas nos meses de setembro e outubro do corrente ano. O documento aponta a realização de 309 atendimentos a pessoas com transtornos mentais, público-alvo dessa ação defensorial, bem como aos seus familiares.
De autoria da Defensora Pública Dra. Patrícia Ferreira Monte Feitosa, Diretora de Primeiro Atendimento e titular da 12ª Defensoria Pública de Família, O Projeto “Mente Cidadã” já foi realizado no Hospital Areolino de Abreu, Centro de Atenção Psicossocial Infantojuvenil (CAPSi) Municipal) e Centro de Atenção Psicossocial Sul CAPS III- Sul. Todos os atendimentos foram coordenadas pela autora, Dra. Patrícia Monte, que considera a iniciativa como exitosa e destaca o crescente número de interessados no atendimento.
O relatório informa o número de atendimentos por ações e tipos de serviços. Até o momento foram realizados 135 atendimentos no Hospital Areolino de Abreu, no dia 25 de setembro; 57 atendimentos no Centro de Atenção Psicossocial Infantojuvenil (CAPSi), dia 07 de outubro e 117 atendimentos no Centro de Atenção Psicossocial Sul (CAPS III), no dia 17 de outubro, contabilizados os atendimentos de todos os serviços.
Em todas as ações, a Defensoria Pública contou com a importante atuação de parceiros como a Defensoria Pública da União (DPU), a Secretaria de Estado da Segurança, por meio do Instituto de Identificação; o Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), a Secretaria de Estado da Assistência Social, Trabalho e Direitos Humanos (Sasc), Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) e a Secretaria Municipal da Cidadania, Assistência Social e Políticas Integradas (Semcaspi), essenciais pra o êxito da ação.
Entre os atendimentos realizados estão serviços de emissão de registro de identidade, solicitações de segunda via dos cartórios, passe livre idoso e PCD, passe livre cultura, agendamento para carteira de trabalho, segunda via de certidão de nascimento e de registro geral, testes rápidos para identificação de enfermidades, consulta ao CAD Único, cadastro para o Bolsa Família, além de orientações técnicas, reunião de sensibilização, educação em direitos e encaminhamentos necessários.
Avaliando os resultados alcançados, Dra. Patrícia Monte diz que está bastante satisfeita com os primeiros dados pois avalia que a tendência da ação é agregar mais parcerias e contemplar mais cidadãos, que têm procurado os serviços ao terem conhecimento dos objetivos do projeto. “Ressalto que são objetivos realizar palestras de educação em direitos de família para a sociedade, capacitar assistentes sociais em relação aos direitos, e capacitar Defensores Públicos sobre a Rede de Assistência Psicossocial, para que todos se apoderem das informações do fluxo de serviços que amparam as pessoas com transtorno mental e seus familiares, no intuito de construir uma sociedade mais justa e menos desigual”, afirma a Defensora.