Defensora Karla Andrade apresentou o Projeto durante o Concurso de Práticas Exitosas
Sendo ovacionada pela plateia presente ao Concurso de Práticas Exitosas do XV Congresso Nacional das Defensoras e Defensores Públicos (CONADEP, a Defensora Pública Karla Araújo de Andrade Leite concluiu a apresentação do Projeto Vozes dos Quilombos, um dos trabalhos selecionados e aprovados para a apresentação no Concurso neste ano de 2022, em Goiânia (GO).
Ponto alto do CONADEP, as práticas apresentadas abrangem diferentes áreas, sendo de grande relevância para o atendimento aos assistidos e às assistidas pela Instituição, além de possibilitarem o compartilhamento interno das experiências das Defensoras e Defensores. As práticas integrarão um livro a ser divulgado posteriormente no site e redes da ANADEP.
O Projeto, desenvolvido pela Defensoria Pública do Estado do Piauí, que foi idealizado e é coordenado pela Defensora Pública Karla Andrade Leite, tem por objetivo é estreitar laços entre a Defensoria Pública e as Comunidades Quilombolas, garantindo uma atuação satisfatória e efetiva, atendendo as demandas e necessidades sociais das comunidades tradicionais, além de atuar como intermediador, junto aos gestores públicos, na integração de políticas públicas para essas Comunidades.
Devido a sua proposta e aos significativos resultados alcançados, o Vozes dos Quilombos já foi objeto de pesquisas de artigos do doutorado da UNB e pós doutorado da USP, sendo responsável também por curso de capacitação em direitos quilombolas e pela elaboração da Cartilha “Direitos Quilombolas”, com noções sobre a temática.
Apresentação aconteceu na quarta-feira (09)
A Defensora Pública Karla Andrade fala sobre a experiência. “O Vozes dos Quilombos é antes de tudo um ação antirracista e que levanta a bandeira da decolonialidade. Levar pautas tão importantes para o maior evento das Defensorias de todo o Brasil é uma grande oportunidade de falar dos trabalhos do Piauí, dos Quilombos do Piauí e da Defensoria do Piauí. Ressaltando que a presença dos colegas piauienses durante a apresentação fez toda a diferença. Foi forte e emocionante”, destaca a Defensora.
As práticas vencedoras em primeiro lugar foram: “Central de atendimento e peticionamento indígena (CAPI) WAIMIRI-ATROARI da Defensoria Pública de Roraima”, da Defensora pública Elceni Diogo da Silva; e “O enfrentamento da pandemia da COVID-19 pela Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro: uma atuação estratégica pela superação de retrocessos e de novos desafios na luta pela saúde e pela vida”, das Defensoras Públicas Thaísa Guerreiro e Alessandra Nascimento. O segundo lugar foi para “Fórum Estadual sobre o aborto legal”, da Defensora Pública da Bahia, Lívia Almeida.
Em terceiro lugar também houve empate em dois trabalhos: “o caso Paraisópolis: uma experiência de atuação em caso grave violação de direitos humanos”, dos(as) Defensores(as) Públicos(as) de São Paulo: Cecília Nascimento Ferreira, Ana Carolina Golvim Schwan, Daniela Batalha Trettel, Davi Quintanilha Failde de Azevedo, Rafael Lessa de Sá Menezes Surrailly Fernandes Youssef, Fernanda Penteado Balera, Letícia Marquez de Avelar, Lígia Mafei Guidi, Gustavo Samuel da Silva Santos e Daniel Palotti Secco; e “Suporte Econômico Transitório com construção popular como mecanismo essencial da reparação integral em desastres e grandes empreendimentos”, dos(as) Defensores(as) Públicos(as) de Minas Gerais, Carolina Morishita Mota Ferreira e Aylton Magalhães Rodrigues.
Com dados da ANADEP