A Subdefensora Pública Geral do Estado do Piauí, Verônica Acioly de Vasconcelos, participou de Mesa sobre “Representatividade e Espaços Políticos”, realizada durante o Seminário Acesso à Justiça na Perspectiva de Gênero e Raça, ocorrido dentro da 1ª Reunião Ordinária de 2024 do Conselho Nacional de Ouvidorias das Defensorias Públicas, no auditório da Defensoria Pública do Estado de São Paulo, no dia 12 do corrente mês. O Ouvidor-Geral externo da DPE-PI, Djan Moreira, esteve presente ao evento.
Também participaram Ouvidoras e Ouvidores das Defensorias Públicas do Paraná, Santa Catarina, Mato Grosso, Rio de Janeiro, Maranhão, Distrito Federal, Ceará, Pernambuco, Goiás, Rio Grande do Sul e Rondônia, além de Coordenadoras dos Núcleos das Mulheres de diversas Defensorias. Ainda presentes a Defensora Pública Geral do Rio de Janeiro, Patrícia Cardoso; conselheiras consultivas da Ouvidoria-Geral de SP; pesquisadoras e militantes dos direitos das mulheres.
“Uma das atribuições do Conselho Nacional de Ouvidorias das Defensorias Públicas é fazer esse intercâmbio com todas as Ouvidorias e, em cada estado que recebe o Conselho, discutimos o tema pertinente daquela Ouvidoria. São Paulo tem essa experiência exitosa que é um protocolo da Ouvidoria, com o envolvimento e integração de toda a Defensoria de São Paulo. A ideia é que essa experiência liderada pela Ouvidora Camila Marques, seja ampliada para todo o Brasil e poder contar com a fala da nossa Subdefensora Pública Geral, Verônica Acioly, que hoje ocupa um espaço de poder ao lado da nossa Defensora-Geral, Carla Yáscar, e foi partilhar a experiência,potencialidades e desafios que uma mulher enfrenta nesses espaços. O Seminário saiu com esse encaminhamento da realidade de São Paulo ser uniformizada, uma política pública, um protocolo para todo o Brasil e a Ouvidoiria da Defensoria do Piauí se colocou à disposição para colaborar”, ressaltou Djan Moreira.
A Subdefensora Pública-Geral, Verônica Acioly, destacou a necessidade de garantir a representatividade das mulheres. “É fundamental para as mulheres encontrarem representatividade em espaços de poder. Primeiro porque não há razão para não ocuparmos esses espaços, somos a maioria da população e as desigualdades de papéis entre os gêneros são um produto construído artificialmente pela cultura. Ao ocupar essas posições podemos contribuir para soluções mais criativas e integrativas para os problemas humanos, que são de homens e mulheres e, em especial no espaço da Defensoria Pública, onde a maioria do público a que assistimos é formado por mulheres vulnerabilizadas ou que buscam a Defensoria para proteção dos seus direitos e dos de seus familiares”, afirmou.