Subdefensora Pública Geral participa da sexta edição do Colóquio Vozes – Rompendo o Silêncio da Violência Contra a Mulher

A Subdefensora Pública Geral do Estado do Piauí, Verônica Acioly de Vasconcelos, participou, nesta terça-feira (22), na Secretaria Municipal de Políticas Para Mulheres (SMPM), da sexta edição do “Colóquio Vozes – Rompendo o Silêncio da Violência Contra a Mulher”, que reuniu a rede de enfrentamento à violência de gênero doméstica e familiar contra a mulher.

O Colóquio, promovido pelo Centro de Referência Esperança Garcia (Creg), tem por objetivos promover um espaço para relato de experiência das mulheres em situação de violência atendidas pela rede; reforçar o fortalecimento do fluxograma de atendimento à mulher em situação de violência e refletir acerca da rede de atendimento à mulher em situação de violência a partir do relato de mulheres que vivenciaram ou vivenciam essa realidade.

Roberta Mara Araújo, coordenadora do Creg, fala sobre a proposta do Colóquio. “Realizamos esse momento para que nós, enquanto instituições e equipamentos públicos que atendem essas mulheres, possamos estar em constante avaliação dos nossos serviços; o que estamos fazendo que está dando certo, o que pode melhorar, o que podemos implementar, para que consigamos atender o objetivo maior, que é fortalecer essas mulheres, para que consigam romper e sair do ciclo dessa violência. Enquanto equipamentos públicos cada um tem uma finalidade, uma responsabilidade, e precisamos exercer a nossa função com excelência”, disse.

A Subdefensora Pública Geral, Verônica Acioly, relata o que ocorreu durante o Colóquio. “Mulheres que passaram por situações de violência e foram atendidas pela rede deram seus depoimentos, tecendo análises sobre o atendimento das instituições, assim como apontado falhas nesses atendimentos. O Núcleo de Defesa da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar da Defensoria Pública foi citado pela maioria como ponto de referência e bom atendimento, também foram indicados aspectos que poderiam ser aprimorados para que o atendimento flua com maior celeridade, entre os quais o incremento da equipe, assim como a necessidade de existência de psicóloga que integre a equipe multidisciplinar do Núcleo, dentre outros citados pelas assistidas”, destaca.